Um grupo de conselheiros e sócios do Corinthians iniciou um movimento para a destituição do presidente do Conselho Deliberativo, com base em acusações de imparcialidade e decisões que prejudicariam a imagem do clube. O pedido, protocolado em 27 de fevereiro de 2025, conta com o apoio de 75 conselheiros e 1.817 sócios, e se fundamenta no artigo 31 do estatuto do clube, que permite solicitar penalidades a membros do conselho à Comissão de Ética e Disciplina. Entre os apoiadores do movimento estão o movimento Renovação e Transparência e o ex-diretor administrativo Marcelo Mariano.
Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho, respondeu às acusações em uma nota oficial, defendendo o direito à manifestação democrática, mas considerando as alegações infundadas e as narrativas como desonestas. Ele reafirmou seu compromisso com o estatuto do clube e condenou a coação dos conselheiros e sócios que assinaram o requerimento de sua destituição. Este não é o primeiro pedido de destituição contra Tuma, que já havia enfrentado um pedido anterior do presidente do clube, alegando falta de imparcialidade, embora esse não tenha avançado.
O pedido de destituição ocorre em um contexto político conturbado dentro do clube, com o presidente do Corinthians também sendo alvo de um pedido de impeachment. Tuma, por sua vez, afirmou que a reunião do Conselho Deliberativo, que discutirá o futuro do presidente, só ocorrerá quando houver segurança adequada para o encontro.