Motoristas de aplicativo que atuam como autônomos precisam declarar seus rendimentos no Imposto de Renda, mesmo que não recebam notas fiscais formais a cada corrida. Para isso, é essencial registrar mensalmente os valores recebidos e as despesas dedutíveis, como combustível e manutenção do veículo, por meio do Carnê-Leão. O cálculo do imposto é feito com base nos ganhos líquidos após a dedução das despesas essenciais. É importante que o motorista organize seus comprovantes e utilize ferramentas de gestão financeira para facilitar a declaração anual.
Além disso, motoristas que se formalizam como Microempreendedores Individuais (MEI) têm um regime de tributação simplificado, com pagamento mensal via DAS, mas devem incluir seus rendimentos na Declaração de Imposto de Renda caso ultrapassem os limites ou possuam bens a declarar. Mesmo motoristas autônomos podem compensar eventuais prejuízos nos meses seguintes, o que reduz a base de cálculo do imposto. O recolhimento do imposto ocorre mensalmente por meio de DARF, com o pagamento até o último dia útil do mês subsequente à percepção dos rendimentos.
Dada a complexidade das regras fiscais e as atualizações constantes na legislação, é recomendado que motoristas de aplicativo busquem a orientação de um contador especializado. Com o auxílio profissional, é possível evitar erros, como omissão de rendimentos ou deduções incorretas, e garantir o cumprimento das obrigações fiscais, evitando problemas com a Receita Federal. Além disso, a regularidade na organização dos documentos e no planejamento tributário contribui para uma gestão financeira mais eficiente.