A Mocidade Independente de Padre Miguel abriu os desfiles do último dia do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, na Marquês de Sapucaí, com um espetáculo futurista. O enredo “Voltando para o futuro, não há limites para sonhar”, desenvolvido pelo casal de carnavalescos Renato e Márcia Lage, buscou refletir sobre as consequências do uso indiscriminado da tecnologia. O desfile contou com 24 alas, sete alegorias e a participação de três mil componentes, apresentando fantasias futuristas, painéis de LED e robôs humanoides.
Apesar da proposta inovadora, o desfile da Mocidade enfrentou alguns desafios técnicos. A ala das baianas teve dificuldades na evolução, com movimentos desalinhados que criaram falhas visíveis na formação. Além disso, a porta-bandeira Bruna Santos precisou usar um truque para garantir que sua fantasia não fosse afetada pelo vento, um pequeno ajuste que contribuiu para uma performance mais fluída. A escola, que iniciou os desfiles no último dia, foi acompanhada por outras grandes escolas, como Paraíso do Tuiuti, Grande Rio e Portela.
O enredo de 2025 da Mocidade, com o tema sobre o futuro e a tecnologia, trouxe reflexões importantes para o público, embora tenha sido marcado por desafios na execução. A apresentação ressaltou a criatividade da escola e sua capacidade de inovar, mesmo diante de contratempos. Este desfile marcou o início das apresentações no último dia do Grupo Especial, encerrando com as escolas de destaque do Rio de Janeiro.