O ministro da Fazenda afirmou que o governo demonstrou forte compromisso com a responsabilidade fiscal, destacando que a queda na popularidade é um reflexo de problemas econômicos globais que afetam diversos países. Em entrevista à Bloomberg, ele negou que medidas como a isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil e o novo modelo de empréstimo consignado tenham como objetivo aumentar a aprovação do governo, classificando-as como reformas estruturais. Além disso, descartou que essas ações possam prejudicar a meta de inflação de 3% ao ano, argumentando que foram bem planejadas e terão impacto limitado.
O ministro também comentou que o aumento do custo de vida está sendo enfrentado por meio de políticas como a elevação dos juros e a valorização do real, embora tenha reconhecido que fatores externos, como a alta do dólar, influenciam a inflação. Ele ressaltou a dificuldade de controlar variáveis internacionais e até mesmo domésticas, mas reiterou o foco em medidas para estabilizar a economia.
Por fim, destacou os esforços do Brasil para diversificar parcerias econômicas, especialmente com o Oriente Médio, embora tenha minimizado riscos de um conflito comercial amplo com os Estados Unidos. As declarações reforçam a estratégia do governo em equilibrar ajustes fiscais com iniciativas para aliviar pressões sobre a população, enquanto busca inserção internacional em um cenário econômico desafiador.