Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder prisão domiciliar a uma mulher que estava preventivamente detida por crimes como associação criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. A ré, que participou de atos antidemocráticos em janeiro de 2023, foi flagrada pichando uma estátua da Justiça com batom durante os episódios que ocorreram em Brasília. Em interrogatório, ela demonstrou arrependimento e pediu desculpas por seus atos, comprometendo-se a não repeti-los.
O magistrado destacou que a detida já cumpriu cerca de 25% do tempo de reclusão que poderia ser aplicado em caso de condenação, o que lhe daria direito à progressão de regime em breve. Como o julgamento foi interrompido, a decisão buscou não prejudicá-la pela demora processual. A medida inclui o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento.
A decisão reflete a análise individualizada do caso, considerando fatores como tempo de prisão e comportamento da acusada. O episódio integra as investigações sobre os eventos de 8 de janeiro, que levaram a múltiplas ações judiciais contra envolvidos em ataques a instituições democráticas.