Uma mulher que havia sido presa por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro na última sexta-feira (28). A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar. A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo confirmou o cumprimento do alvará expedido pelo STF.
Apesar da mudança, a situação jurídica permanece inalterada, e a mulher ainda responde às acusações que levaram à sua prisão. Anteriormente, ela havia sido condenada a 14 anos de prisão e ao pagamento de multas e indenizações por danos morais coletivos. O caso ganhou notoriedade e tornou-se símbolo de debates sobre anistia para envolvidos nos atos de janeiro.
A defesa havia solicitado liberdade provisória, mas a PGR se opôs, optando pela prisão domiciliar como alternativa. A mulher, que é mãe de dois filhos, chegou a enviar um pedido de desculpas ao ministro Alexandre de Moraes no ano passado. O caso continua em andamento, sem alterações nas acusações originais.