O ministro da Justiça destacou nesta quarta-feira a importância de confiar no trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento que investiga uma tentativa de golpe de Estado. Ele ressaltou que os acusados terão garantias de um processo legal justo, incluindo o direito à ampla defesa e ao contraditório. A decisão unânime da Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República, tornando réus o ex-presidente e sete aliados por crimes como organização criminosa e tentativa de abolição violenta do estado democrático.
O caso ganhou atenção adicional após um incidente isolado envolvendo um motorista que atacou um posto da Polícia Rodoviária Federal, alegando motivações ligadas ao julgamento. O indivíduo, que estava embriagado, tentou subornar os policiais e foi preso em flagrante. Autoridades afirmaram que o episódio está sendo investigado, mas não há indícios de que faça parte de um movimento maior.
Enquanto isso, o STF reforçou sua segurança devido ao julgamento, que pode resultar em penas de até 43 anos de prisão para os acusados. O ministro da Justiça enfatizou a credibilidade da Corte, lembrando que seus membros são altamente qualificados e passaram por processos de indicação e sabatina no Congresso. O caso continua sob análise, com expectativa de que a justiça seja cumprida de forma imparcial e dentro dos parâmetros legais.