Durante a COP30, o debate sobre os impactos das mudanças climáticas nas cidades será enfatizado, com foco nas populações urbanas e seus desafios diante das transformações climáticas. Em uma reunião entre os ministros das Cidades, Jader Filho, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, foi proposta a criação de um pavilhão das cidades no evento, destinado a reunir discussões sobre soluções para problemas urbanos como desastres naturais, saneamento e adaptação climática. A ideia é ampliar diálogos iniciados em fóruns internacionais e apresentar boas práticas que podem ser replicadas em outras cidades.
A agenda conjunta dos ministérios também inclui a proposta da Iniciativa CHAMP, endossada por 62 países na COP28, além da sugestão de um Dia da Água, focado em temas relacionados a recursos hídricos e saneamento. Jader Filho destacou que as questões urbanas não devem ser negligenciadas na COP30, enfatizando que é necessário abordar as realidades humanas das cidades, que enfrentam impactos diretos das mudanças climáticas. A proposta visa tratar de aspectos como financiamento e recursos necessários para enfrentar esses desafios urbanos.
No contexto do Novo PAC, que destina recursos para a prevenção de desastres, foram alocados R$ 20,5 bilhões para ações de drenagem e contenção de encostas nos últimos dois anos. Isso reflete o compromisso do governo com a prevenção, que antes era de apenas R$ 27 milhões. Waldez Goés reforçou a importância da segurança hídrica e da participação de governos estaduais e municipais, bem como do setor privado, nas ações de prevenção e redução das desigualdades, alinhando as ações com os compromissos assumidos no G20.