O Ministério Público de São Paulo recorreu à Justiça após a liberação de um dos envolvidos em um caso de grande repercussão, condenado pela morte de um casal em 2002. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que concedeu liberdade ao condenado, levou à soltura de todos os envolvidos no caso, incluindo outros familiares, que já estavam em liberdade há algum tempo. O irmão do condenado e a ex-cunhada também cumprem pena fora da prisão, com a última beneficiada desde 2023.
Em 2017, o condenado havia sido transferido para o regime aberto, mas perdeu o benefício após ser acusado de agredir uma mulher, além de tentar subornar policiais e estar fora da sua área de cumprimento de pena. Ele tentou oferecer suborno aos policiais, oferecendo uma quantia em dinheiro, o que resultou em novas acusações e aumento de sua pena. Recentemente, ele solicitou novamente progressão no regime, mas a análise criminológica indicou dificuldades em sua adaptação social.
O promotor que pediu a revisão da decisão ressaltou que o condenado tem 16 anos de pena restante, com previsão de término em 2041. A decisão judicial, embora tenha sido favorável ao réu no momento, gerou controvérsias, e o Ministério Público considera que ele não está em condições para seguir cumprindo sua pena fora da prisão. A situação segue em análise pelo sistema judiciário.