Os microrganismos estão se revelando peças-chave para enfrentar os desafios ambientais, como redução de emissões de gases de efeito estufa, poluição e perda de biodiversidade. Apesar de seu potencial, essas soluções ainda são pouco exploradas em políticas globais, como as discutidas na COP. Cientistas destacam que bactérias e fungos podem substituir processos industriais poluentes, produzindo biocombustíveis, bioplásticos e fertilizantes de forma mais sustentável, além de sequestrar carbono e melhorar a eficiência agrícola.
Empresas já estão investindo em tecnologias baseadas em microrganismos, como a conversão de gases industriais em combustível de aviação e a decomposição de plásticos por enzimas bacterianas. Na agricultura, biofertilizantes podem reduzir a dependência de produtos sintéticos, com projeções indicando um crescimento significativo do mercado nos próximos anos. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de regulamentações de biossegurança e testes rigorosos para evitar impactos ambientais indesejados.
Embora não sejam uma solução única, os microrganismos podem acelerar a transição para uma economia verde, especialmente com incentivos econômicos e investimentos adequados. Cientistas defendem que governos e instituições priorizem essas tecnologias para garantir um futuro mais equilibrado. Até 2050, biocombustíveis e biofertilizantes podem se tornar alternativas competitivas, oferecendo um caminho viável para combater a crise climática.