O mercado financeiro retornou do feriado de Carnaval em clima de alívio. O dólar comercial teve a maior queda dos últimos dois anos e meio, encerrando o dia a R$ 5,756, com recuo de 2,71%, dissipando a alta observada no final de fevereiro. Esse movimento reflete sinais de desaceleração na economia dos Estados Unidos e o adiamento de medidas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano. Em 2025, a moeda acumula queda de 6,86%.
No mercado acionário, o índice Ibovespa teve um leve ganho de 0,2%, fechando aos 123.047 pontos. Embora as bolsas norte-americanas tenham registrado alta, o desempenho da bolsa brasileira foi impactado pela queda nos preços do petróleo, que afetou negativamente as ações de petroleiras no mundo todo. O preço do barril de petróleo Brent recuou 2,36%, devido ao aumento nos estoques de petróleo nos Estados Unidos e ao anúncio da Opep+ de um aumento na produção de petróleo em abril.
As ações da Petrobras, as mais negociadas no índice Ibovespa, também refletiram esse movimento, com uma queda de 4,61% nas ações ordinárias e 3,65% nas preferenciais. A trajetória do dólar também foi influenciada pela reversão de políticas comerciais de tarifas, como o adiamento da elevação das taxas para produtos do México e Canadá, o que gerou maior pressão sobre a cotação da moeda no final do dia.