O mercado financeiro continua a enxergar junho como o mês mais provável para o primeiro corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), com uma probabilidade de 65,6% após a divulgação de dados recentes sobre inflação, emprego e crescimento econômico. Antes dos números, essa chance era ligeiramente menor, em 63,1%. A possibilidade de manutenção das taxas atuais em junho caiu para 34,4%, refletindo um leve aumento nas expectativas de afrouxamento monetário.
Apesar do consenso sobre o início dos cortes em junho, há divergências sobre a magnitude total das reduções até o final do ano. A probabilidade de um corte acumulado de 50 pontos-base (pb) até dezembro subiu marginalmente para 31,9%, enquanto a chance de uma redução de 75 pb aumentou de 29,9% para 30,4%. Esses cenários sugerem dois ou três cortes de 25 pb ao longo de 2024, indicando cautela do mercado diante da trajetória da política monetária americana.
As perspectivas para cenários mais extremos, como um único corte de 25 pb (16,3%) ou uma redução acumulada de 100 pb (14,6%), permaneceram praticamente inalteradas. Os dados recentes não alteraram significativamente essas projeções, mostrando que o mercado ainda aguarda mais sinais do Fed para ajustar suas apostas sobre o ritmo e a intensidade do ciclo de afrouxamento monetário.