Moradores de Glicério, no interior de São Paulo, estão enfrentando novamente problemas com a coloração verde e o mau cheiro da água do Rio Tietê. O fenômeno piorou nos últimos 15 dias e está gerando desconforto na comunidade. A principal causa identificada por especialistas é o excesso de nutrientes na água, provenientes de agrotóxicos e da rede de esgoto, que são levados para o rio pelas chuvas. As altas temperaturas também agravam a situação, favorecendo o crescimento de algas e outros microorganismos.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) já está mobilizando equipes para intensificar a fiscalização na região, buscando mitigar os impactos ambientais e identificar fontes de poluição. O Ministério Público de São Paulo também iniciou investigações para apurar os responsáveis pela poluição da água do rio, que tem afetado a qualidade de vida da população local.
Além dos problemas de saúde pública e ambientais, a situação é vista como um reflexo da falta de controle sobre a poluição hídrica na região. A combinação de esgoto não tratado e o uso indiscriminado de agrotóxicos são apontadas como causas principais do problema, que coloca em risco a biodiversidade local e a saúde dos habitantes da área.