Em 2025, dos 24 óbitos registrados por chikungunya no Brasil, 20 ocorreram em Mato Grosso, o que representa 83% do total. O estado também apresenta um número elevado de casos prováveis da doença, com 18.561 registros, enquanto o Brasil contabiliza mais de 36 mil. Além disso, outras oito mortes estão sob investigação. Comparando com o ano anterior, em 2024, foram 21 mortes no estado. A doença tem afetado principalmente mulheres de 40 a 49 anos, que representam 63% dos casos.
O pico de chikungunya no estado ocorreu em janeiro, com mais de 9 mil casos prováveis, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2024, que registrou 533 casos. Em fevereiro de 2025, os casos subiram para 3.762, também superior aos 2.784 casos observados no ano anterior. O Ministério da Saúde alerta que os sintomas da doença incluem febre, fortes dores nas articulações e músculos, coceira, manchas vermelhas na pele e outros sinais como dor de cabeça e náuseas.
As autoridades continuam monitorando a situação, com medidas de controle em andamento para reduzir a propagação do vírus, como a instalação de armadilhas para o mosquito transmissor. O foco agora é a prevenção e o tratamento dos sintomas para evitar que os números de casos e mortes continuem a crescer, especialmente durante os meses de maior circulação do vírus.