A Mancha Verde, escola de samba ligada à torcida homônima do Palmeiras, foi rebaixada no carnaval de São Paulo e terá que desfilar no grupo de acesso I em 2026, após terminar na última posição, com 268,9 pontos. Este é o terceiro rebaixamento da escola, que já havia caído para o grupo de acesso em 2013 e 2015. O enredo deste ano, intitulado “Bahia, da Fé ao Profano”, buscava ilustrar a fusão das festas religiosas com a profanidade na Bahia, mas a escola perdeu pontos principalmente nos quesitos Enredo, Mestre-Sala e Porta-Bandeira, e Evolução.
A agremiação, originada da torcida Mancha Verde em 1995, é bicampeã do carnaval paulista, com títulos recentes em 2019 e 2022. O desfile deste ano, que teve grande recepção nas arquibancadas, trouxe alegorias imponentes, como o carro abre-alas representando Iemanjá e a segunda alegoria que retratava os mercados e a culinária baiana. A escola também homenageou figuras religiosas e culturais, como Oxum e São Bartolomeu, em suas fantasias e alegorias.
Em contraste, as escolas Gaviões da Fiel e Dragões da Real, associadas a torcidas organizadas do Corinthians e São Paulo, obtiveram bons resultados. A Gaviões da Fiel ficou em terceiro lugar, e a Dragões da Real terminou em sexto. A Gaviões, com quatro títulos no carnaval de São Paulo, é uma das escolas mais tradicionais, enquanto a Dragões, embora ainda sem títulos, segue se destacando no grupo especial desde 2012.