O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou, em um evento em Sorocaba, sua posição contrária às guerras, destacando que o mundo não pode mais suportar conflitos armados. Ele afirmou esperar que as lideranças de Israel, Rússia e Ucrânia tomem medidas para garantir a paz, após recentes acontecimentos em Gaza e na Ucrânia. Lula se manifestou logo após o discurso do vice-presidente Geraldo Alckmin, que mencionou o apelo do papa Paulo VI pela paz e o desenvolvimento entre os povos.
A declaração de Lula ocorre no mesmo dia em que Israel intensificou seus ataques aéreos contra Gaza, provocando a morte de centenas de pessoas, incluindo crianças. O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, emitiu uma nota condenando os ataques israelenses, destacando a violação do Direito Internacional Humanitário e exigindo a suspensão das restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza. O Brasil também reiterou a importância do cumprimento do cessar-fogo e da retomada das negociações para o fim das hostilidades.
Em resposta aos eventos, Alckmin enfatizou, durante sua fala, a importância do desenvolvimento como um caminho para a verdadeira paz, citando a encíclica “Populorum Progressio” do papa Paulo VI. A encíclica reforça a ideia de que a paz verdadeira só pode ser alcançada quando as pessoas têm acesso a condições dignas de vida, como trabalho, salário e a possibilidade de constituir famílias.
