O lipedema é uma doença progressiva e crônica que afeta principalmente mulheres, com uma prevalência mundial entre 10% e 18%. Embora não tenha cura, existem tratamentos que podem aliviar seus sintomas. A doença é caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em áreas específicas do corpo, como quadris, nádegas e coxas, e em alguns casos, também nos braços e pernas. Os fatores genéticos e hormonais estão entre as principais causas, e a condição é frequentemente desencadeada por eventos hormonais como a puberdade, a gravidez e a menopausa.
Existem cinco tipos diferentes de lipedema, variando conforme a área afetada, sendo o tipo 2 o mais comum, que envolve quadril, nádegas e coxas. Embora sua causa exata ainda não seja completamente compreendida, cerca de 60% das mulheres diagnosticadas com lipedema têm algum familiar com a doença. O tratamento inclui práticas como hidroginástica, o uso de meias elásticas de compressão e uma dieta rica em antioxidantes, além de cuidados fisioterapêuticos e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas, como a dermolipectomia.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o lipedema, que inclui exames como ultrassonografia vascular e procedimentos especializados, como a drenagem linfática manual. Além disso, o tratamento nutricional e a prática de exercícios como caminhadas lentas são fundamentais para a gestão dos sintomas. A alimentação deve ser focada em alimentos antioxidantes, com destaque para peixes, azeite, castanhas e vegetais de folhas verdes escuras, enquanto o açúcar deve ser evitado, pois pode agravar a condição.