O primeiro-ministro britânico planeja convocar 25 líderes mundiais para reforçar o apoio a Kiev na preparação para qualquer possível acordo de paz ou para aumentar a pressão sobre a Rússia. A mensagem parece ser uma forma de relembrar a comunidade diplomática e de defesa dos Estados Unidos sobre a ajuda recebida no passado, sugerindo que é o momento de retribuir o apoio. O termo “coalizão dos dispostos” foi utilizado pelo líder político de oposição britânico, Keir Starmer, provavelmente com a intenção de reforçar essa ideia, fazendo referência à coalizão de 30 países que apoiaram a invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003.
Em relação ao envio de tropas para a Ucrânia, as discussões continuam com um tom de cautela, com algumas nações destacando a necessidade de um mandato claro das Nações Unidas antes de tomar qualquer medida. Embora haja disposição para enviar apoio militar, como no caso da Itália, a maioria dos países acredita que é prematuro agir sem uma definição clara sobre a atuação das forças internacionais no território ucraniano.
Para muitos, ainda é cedo para decisões tão definitivas, e a espera por uma resolução formal das Nações Unidas é vista como um passo essencial antes de qualquer envio de tropas. As lideranças estão, portanto, adotando uma postura de prudência, com a expectativa de que qualquer ação seja guiada por uma decisão clara da comunidade internacional.