Após a cúpula de líderes realizada neste domingo, 2, em Londres, autoridades europeias manifestaram apoio unânime à Ucrânia e reforçaram a importância de fortalecer a segurança no continente. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou que a reunião foi um momento único para a segurança da Europa e defendeu que as nações europeias devem intensificar a proteção de suas fronteiras, além de oferecer apoio robusto à Ucrânia. Para ele, cada país deve contribuir conforme suas capacidades, assumindo uma responsabilidade compartilhada para enfrentar a crise.
O primeiro-ministro da Holanda, Dick Schoof, também reforçou a importância de uma Europa unida e segura, afirmando que uma Ucrânia protegida é fundamental para a estabilidade de toda a região. Em concordância, o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, enfatizou que garantias de segurança fortes são essenciais para garantir a paz duradoura na Ucrânia, alertando para a necessidade de evitar os erros dos Acordos de Minsk, que não impediram a invasão russa de 2022.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, foi enfático ao afirmar que as demandas russas não podem ser aceitas na busca por uma solução para a guerra. Ele reafirmou que a Ucrânia deve continuar sua trajetória de adesão à União Europeia, sendo uma nação democrática e soberana. Scholz também considerou inaceitável a exigência russa de desmilitarização do país, destacando a importância de a Ucrânia manter uma defesa forte para evitar futuros ataques.