Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista britânico, fez uma declaração em que ressaltou a importância da união entre a Europa e os Estados Unidos em relação à guerra na Ucrânia, destacando que a paz e segurança do país estão diretamente ligadas à estabilidade de toda a região. Em seu discurso, Starmer se referiu ao momento como um “cruzamento histórico”, evocando figuras como Winston Churchill para reforçar a gravidade da situação. Durante a visita do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy ao Reino Unido, Starmer enfatizou a necessidade de uma postura firme contra a agressão russa, destacando o apoio de países como o Canadá.
No entanto, Starmer foi questionado sobre o papel dos Estados Unidos na busca por uma paz duradoura para a Ucrânia. Ele rejeitou qualquer ideia de que os EUA sejam aliados instáveis, apesar de divergências internas. A posição dos EUA, refletida em figuras como Donald Trump e JD Vance, é frequentemente vista como contrária à continuidade do apoio irrestrito à Ucrânia. Este contraste gerou perplexidade, especialmente considerando que Trump e Vance se opõem a uma Ucrânia soberana, enquanto líderes europeus e Zelenskyy defendem a preservação da independência do país.
A reunião entre Trump e Zelenskyy na Casa Branca gerou controvérsias, com observadores apontando uma dinâmica de pressão e manipulação, onde se questiona como a Ucrânia poderia sair vitoriosa ou soberana com um apoio norte-americano que parece ambíguo. A complexidade da aliança transatlântica frente à guerra da Ucrânia reflete um cenário de tensões e incertezas, onde as decisões internacionais podem determinar o futuro da Europa e da Ucrânia.