O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, protocolou cinco requerimentos solicitando investigações sobre alegadas irregularidades envolvendo o uso de recursos públicos durante o governo anterior. O foco principal é o uso do cartão corporativo da Presidência da República, com destaque para possíveis desvios e ocultação de origens de recursos. Farias questiona o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União e a Casa Civil sobre o envolvimento de pessoas e empresas com a ex-primeira-dama e outros membros do governo.
Entre os pedidos feitos, estão solicitações para apurar possíveis desvios de dinheiro, investigar a responsabilidade de agentes públicos e privados, e o aprofundamento de investigações sobre o programa “Pátria Voluntária”, que teria sido conduzido pela ex-primeira-dama. O deputado também questionou a transparência e a regularidade de ações relacionadas a esse programa, além de pedir informações sobre os critérios de seleção de entidades beneficiadas e a gestão de recursos privados e públicos.
A assessoria do partido político envolvido na denúncia manifestou descontentamento com as acusações, alegando que são tentativas de desviar a atenção de questões atuais do governo. Além disso, a equipe afirmou que as alegações são infundadas e visam descreditar a administração anterior. A iniciativa de Lindbergh Farias reflete um esforço para pressionar a investigação das supostas irregularidades, enquanto busca reforçar a transparência e a responsabilização pública.