O líder do PL na Câmara defende que a relatoria do projeto de lei que trata da anistia a envolvidos em eventos de 8 de janeiro de 2023 fique com um partido diferente do seu, acreditando que isso reduziria resistências ao texto. Ele afirma contar com o apoio de várias legendas, incluindo Republicanos, PP, União Brasil, PSD, Podemos, Novo e PSDB, além de estar em negociações com o Solidariedade e possivelmente obter votos do MDB. No entanto, governistas avaliam que o apoio não é tão amplo quanto o calculado.
Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto foi inicialmente relatado por um deputado favorável às propostas centrais, mas não há certeza se ele permanecerá no cargo. O texto deve passar por uma comissão especial antes de ir ao plenário. O líder do PL planeja se reunir com o presidente da Câmara e outros líderes partidários para discutir os próximos passos, pressionando pela votação do mérito e da urgência a partir de 8 de abril, sob risco de obstruir os trabalhos legislativos.
Enquanto isso, a oposição já manifesta resistência ao projeto, com atos públicos contra a anistia. O debate segue acirrado, com divergências sobre o alcance do apoio e os possíveis impactos da medida. A situação revela os desafios políticos para a aprovação de um tema polarizador no Congresso.