O líder do grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e Síria foi morto em uma operação realizada pela Inteligência Nacional do Iraque e forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos. A operação aconteceu em Anbar, no oeste do Iraque, com um ataque aéreo, e resultou na morte de Abdallah Maki Mosleh al-Rifai, conhecido como Abu Khadija. O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, comemorou o êxito da operação, destacando as vitórias contra o terrorismo no país.
Este ataque ocorre no contexto de uma colaboração crescente entre o Iraque e a Síria para combater o Estado Islâmico, uma ameaça comum que persiste nas duas nações. A visita do chefe da diplomacia síria ao Iraque foi marcada pela assinatura de acordos para o fortalecimento da cooperação entre os países, principalmente no que se refere à vigilância nas fronteiras e ao enfrentamento de células terroristas. Ambos os países destacaram a importância de uma parceria mais sólida para garantir a estabilidade regional, sem depender de potências externas.
Apesar dos esforços conjuntos, há preocupações sobre uma possível ressurgência do grupo terrorista, especialmente após mudanças no governo da Síria. A queda do regime de Bashar al-Assad em 2022 levou a uma reavaliação da estratégia de segurança na região, com autoridades iraquianas observando atentamente o panorama de segurança e a atividade do IS. Em 2025, o governo dos Estados Unidos planeja encerrar oficialmente sua missão militar no Iraque, mas a situação regional pode forçar ajustes nas decisões políticas do país.