Os advogados do ex-CEO do Barclays, Jes Staley, estão contestando a decisão da Autoridade de Conduta Financeira (FCA) que o proibiu de ocupar cargos de liderança no setor financeiro do Reino Unido. A decisão foi baseada em uma investigação que concluiu que Staley havia enganado o regulador sobre a profundidade de sua relação com Jeffrey Epstein. Durante o primeiro dia do julgamento, os advogados de Staley argumentaram que as imagens recebidas por ele de Epstein, que envolviam mulheres adultas, eram inofensivas e não evidenciavam um comportamento impróprio.
A FCA investigou o relacionamento entre Staley e Epstein, alegando que o ex-CEO não foi transparente sobre a natureza dessa conexão, o que violaria normas de conduta exigidas para a liderança no setor financeiro. Staley, por sua vez, busca reverter a proibição, argumentando que a interpretação das evidências foi distorcida e que as imagens, de caráter inofensivo, não comprovam a acusação de que ele havia mentido ao regulador.
A decisão da FCA tem grande impacto na carreira de Staley e na credibilidade de sua gestão no Barclays, um dos maiores bancos do Reino Unido. O caso está gerando atenção no setor financeiro, pois envolve questões de ética, responsabilidade e as implicações de manter uma posição de liderança em um dos maiores bancos do país, com base em alegações de desinformação. O resultado do julgamento poderá definir precedentes importantes para futuros casos relacionados à conduta no setor financeiro.