Viajantes que estavam retidos em Fernando de Noronha enfrentaram dificuldades de comunicação e embarque com a Latam, que foi chamada para realizar voos extras para retirar os passageiros. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) havia proibido a operação da Voepass, companhia parceira da Latam, e a aeronave Airbus 320 foi utilizada para transportar 173 passageiros na quinta-feira (13), após um voo anterior ter levado 144 pessoas no dia 12. Os problemas começaram devido à falta de comunicação eficaz com os clientes, que não receberam confirmações de embarque ou informações claras sobre o status de seus voos.
Apesar dos esforços da Latam, que possui autorização da Anac para realizar voos diários até segunda-feira (17), muitos passageiros não conseguiram embarcar, como um grupo de seis mulheres que estavam esperando o voo para retornar aos seus destinos. A falha de comunicação gerou frustração, com relatos de clientes que tinham passagens confirmadas, mas não estavam na lista de embarque. Alguns passageiros, com voos internacionais agendados, também enfrentaram dificuldades devido à situação.
A Latam se posicionou afirmando que está cumprindo a autorização da Anac para os voos extras, mas até a última atualização da reportagem não havia se pronunciado oficialmente sobre as falhas de comunicação mencionadas pelos passageiros. A falta de informações e a falta de organização por parte dos funcionários da companhia causaram revolta entre os clientes, que destacaram o caos enfrentado no processo de embarque e a falta de respeito com os turistas.