O governo do Kuwait libertou recentemente um grupo de prisioneiros americanos, incluindo veteranos e contratantes militares, que estavam detidos por acusações relacionadas a drogas. A medida é vista como um gesto de boa vontade entre os dois países, aliados estratégicos. A libertação ocorreu após uma visita de Adam Boehler, enviado especial do governo dos EUA para assuntos de reféns, e faz parte dos esforços contínuos do governo dos Estados Unidos para trazer cidadãos americanos de volta ao país. Seis prisioneiros foram acompanhados a Nova York por um consultor privado, que trabalhou na negociação de sua liberação.
O Kuwait, um país pequeno e rico em petróleo, tem uma relação militar estreita com os Estados Unidos desde a Guerra do Golfo de 1991. No entanto, o país tem detido vários contratantes militares americanos em casos de acusações de drogas, algumas vezes durante anos, com as famílias denunciando abusos e alegações de acusações forjadas. As leis rígidas do país, incluindo a proibição de álcool e punições severas para crimes relacionados a drogas, são frequentemente apontadas como fatores que agravam a situação desses prisioneiros. Além disso, as autoridades do Kuwait não reconhecem formalmente as alegações de maus-tratos ou acusações falsas.
Embora a libertação desses prisioneiros não tenha sido classificada como resultado de um caso de “detenção injusta” pelo governo dos Estados Unidos, há uma crescente esperança de que a administração Trump adote uma abordagem mais flexível em relação à liberação de americanos detidos fora do país. O consultor Jonathan Franks, que representa outros prisioneiros, afirmou que os prisioneiros libertados mantêm sua inocência e que outras liberações devem ocorrer em breve, destacando a importância de priorizar o retorno de cidadãos americanos detidos no exterior.