O líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Keir Starmer, tem como objetivo aumentar a capacidade militar do país, focando na modernização e fortalecimento das forças armadas. Esse plano visa garantir uma maior segurança nacional, mas pode gerar impactos negativos para as empresas britânicas do setor de defesa. Caso o governo se veja forçado a adquirir mais armamentos dos Estados Unidos, em vez de investir nas indústrias locais, essas empresas podem enfrentar dificuldades financeiras significativas.
Recentemente, as ações de fabricantes europeus de armas dispararam, com expectativa de um aumento na demanda por produtos de defesa. A possibilidade de contratos de armamento se expandirem pode beneficiar essas empresas, mas, ao mesmo tempo, a preferência por fornecedores externos coloca em risco a competitividade da indústria de defesa doméstica. A dependência de importações dos Estados Unidos, portanto, é vista com preocupação por analistas e especialistas.
Em um cenário que ainda gera incertezas, o Reino Unido mantém seus investimentos militares, com eventos como a partida do HMS Prince of Wales para uma missão internacional, reforçando seu compromisso com a força naval. Entretanto, as tensões fiscais internas, como o controle rigoroso de gastos públicos, podem influenciar futuras decisões sobre o financiamento de novos projetos militares, deixando o futuro das empresas nacionais de defesa em uma posição vulnerável.