O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, está detido desde o dia 15 de janeiro, após ser acusado de insurreição, um crime que pode resultar em pena de prisão perpétua ou pena de morte. Sua prisão ocorreu no contexto de uma investigação sobre tentativas de instaurar uma lei marcial em dezembro, que visava restringir direitos civis e fechar o parlamento. O decreto foi derrubado poucas horas após ser publicado, mas a medida gerou forte reação política, levando à aprovação de seu impeachment pela Assembleia Nacional e à suspensão de seu mandato.
Em uma decisão recente, a Justiça sul-coreana suspendeu o mandado de prisão contra Yoon. No entanto, a liberação do presidente afastado ainda não é imediata, pois os promotores podem recorrer à decisão judicial. A medida foi tomada após os advogados de Yoon pedirem sua liberação, alegando que a prisão seria ilegal. Desde sua detenção, ele encontra-se em confinamento solitário, após diversas tentativas frustradas de prisão em janeiro.
O impeachment de Yoon foi aprovado em dezembro, e sua permanência no cargo depende agora da decisão da Suprema Corte. Durante o processo, seus advogados argumentaram que a intenção do presidente afastado ao decretar a lei marcial era mais uma tentativa de romper o impasse político do que uma imposição total das medidas, o que gerou divergências sobre a legalidade de suas ações. O desfecho desse processo continua sendo analisado pelo sistema judiciário.