A Justiça do Rio de Janeiro arquivou as acusações contra dois homens envolvidos em um caso de roubo de celular, ocorrido em 23 de fevereiro na Penha, Zona Norte do Rio. O Ministério Público, que já havia se manifestado favoravelmente ao arquivamento, confirmou que os acusados estavam trabalhando no momento estimado do crime. Durante a investigação, ficou comprovado que as alegações de um casal que havia identificado os suspeitos como responsáveis pelo roubo eram equivocadas.
Igor Melo e Thiago Marques foram inicialmente detidos após um policial militar, em patrulhamento na madrugada do dia 23, ter identificado Igor como suspeito do crime. O PM, que havia sido alertado pela esposa sobre a possível participação dos dois, atirou contra Igor, que acabou ferido e perdeu um rim. Contudo, a versão do policial sobre o incidente foi questionada, e novos depoimentos indicaram que a identificação foi errada.
Com a liberação dos acusados, o Ministério Público indicou que Igor e Thiago não tinham envolvimento no roubo e que suas presenças no momento do crime foram confirmadas por registros de trabalho. Além disso, a Justiça determinou a devolução da moto de Thiago, apreendida durante a prisão. O caso levanta questões sobre a precisão das identificações em situações de estresse e sobre a atuação de autoridades em contextos de insegurança.