Em uma sessão de câmbio acomodado no Brasil, as taxas dos DIs fecharam em alta na ponta longa da curva de juros, com destaque para os contratos de 2026 e 2027, que apresentaram pequenas variações. O cenário foi marcado pela falta de dados econômicos relevantes no país e pela estabilidade do dólar em relação ao real. No exterior, os rendimentos dos Treasuries também tiveram leves altas, acompanhando o movimento nos mercados financeiros globais. A ausência de grandes novidades econômicas no Brasil fez com que os investidores se mantivessem cautelosos, especialmente após o retorno do Carnaval.
A curva de juros brasileira refletiu a expectativa de alta da taxa Selic, com uma probabilidade de 86% de aumento de 100 pontos-base em março, conforme indicam as sinalizações do Banco Central. O mercado também tem debatido as possíveis movimentações da Selic a partir de maio, com diferentes cenários sendo precificados pelos investidores. A resiliência do mercado de trabalho brasileiro tem sido vista como um fator que pode influenciar decisões futuras, com especulações sobre novas elevações da taxa.
Internacionalmente, o foco continuou nas tensões comerciais, principalmente nas tarifas impostas pelos Estados Unidos a parceiros como México e Canadá. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou novas medidas de alívio tarifário, o que impactou as negociações no mercado financeiro. A atenção do mercado segue voltada para o desenrolar da guerra tarifária e os desdobramentos econômicos relacionados, refletindo incertezas que afetam tanto os mercados internos quanto externos.