Dois homens foram condenados pelo assassinato de um indivíduo ocorrido em janeiro de 2022 em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O crime envolveu agressões físicas graves, resultando na morte da vítima, que tinha 24 anos. Os réus, que alegaram agir em legítima defesa, foram condenados a penas de 23 anos e 19 anos, respectivamente. A sentença foi proferida após o júri popular rejeitar os argumentos de defesa, destacando a qualificação do homicídio pela impossibilidade de defesa da vítima durante as agressões.
A vítima, que já havia trabalhado no local, discutiu com um funcionário do quiosque antes de ser espancada até a morte com socos, chutes e um taco de beisebol. A acusação do Ministério Público apontou que a vítima foi imobilizada e golpeada com a intenção de matar. As imagens do circuito interno de segurança reforçaram essa acusação, mostrando que a vítima não teve chance de se defender durante o ataque. O motivo da agressão foi relacionado a uma discussão inicial entre a vítima e o funcionário do quiosque.
Um terceiro réu, que também foi acusado pelo crime, não foi julgado no mesmo processo, uma vez que a defesa recorreu da sentença de pronúncia, desmembrando o caso. A investigação revelou que os agressores negaram a intenção de matar e afirmaram que a vítima teria agido de forma agressiva, tentando pegar bebidas sem permissão. No entanto, esses argumentos foram descartados durante o julgamento.