No Carnaval 2025 do Rio de Janeiro, o processo de avaliação das escolas de samba envolveu 36 jurados, distribuídos por 10 quesitos. Entre os jurados mais exigentes, Bruno Marques se destacou no quesito Harmonia, concedendo apenas três notas 10, uma delas para a Beija-Flor, que foi a campeã. Ao contrário, Fernando Bersot, jurado do quesito Mestre-sala e Porta-bandeira, e outros jurados como Rafael Barros Castro e Geiza Carvalho, foram considerados mais flexíveis, deixando de dar notas máximas apenas para algumas escolas, incluindo a Beija-Flor.
O julgamento foi detalhado e rigoroso, com as escolas sendo avaliadas nos quesitos harmonia, bateria, evolução, mestre-sala e porta-bandeira, alegoria, fantasia, comissão de frente, samba-enredo e enredo. A diversidade de critérios e a experiência dos jurados contribuíram para um panorama equilibrado e variado nas avaliações. Enquanto alguns jurados foram mais severos, outros optaram por ser mais generosos, com destaque para a atuação de Ana Paula Fernandes, que atribuiu notas máximas a diversas escolas, incluindo a Beija-Flor e a Grande Rio.
Além disso, a composição dos jurados envolveu profissionais com experiência em áreas musicais e artísticas, como arranjadores, compositores e maestros. A quantidade de estreantes entre os avaliadores, como Geiza Carvalho e outros, também trouxe novas perspectivas para a análise do desfile. O conjunto dessas avaliações é um reflexo da complexidade e da diversidade do carnaval carioca, que, além de ser uma festa popular, é também um evento de grande riqueza técnica e artística.