O julgamento de sete médicos acusados pela morte de um famoso ex-jogador está em andamento, com um dos advogados envolvidos destacando as condições inadequadas da casa onde o jogador passou suas últimas semanas. A casa, adaptada para receber o ex-atleta que enfrentava dificuldades de mobilidade, foi considerada imprópria para o internamento domiciliar, sendo descrita como uma “pocilga”, com uma série de problemas estruturais que prejudicaram o cuidado adequado. O ambiente, no qual o jogador passou entre 11 e 25 de novembro de 2020, incluía um banheiro improvisado, uma cama simples e equipamentos básicos.
O advogado de familiares do jogador destacou que, além das condições precárias, o local era inadequado para o atendimento de saúde, com um banheiro estreito e dificuldades para atender às necessidades do paciente, especialmente devido à falta de mobilidade do jogador. Durante o julgamento, também foi apresentada uma foto que retratava o estado de saúde do ex-jogador no dia de sua morte, com sinais de complicações graves. Esse tipo de imagem foi utilizado para ilustrar as condições de saúde do paciente e o contexto em que ele vivia.
O julgamento dos sete profissionais de saúde segue, com os acusados respondendo por homicídio simples devido à negligência no tratamento do ex-jogador. Se condenados, os réus podem enfrentar penas de oito a 25 anos de prisão. As investigações continuam, com um grande número de testemunhas sendo ouvidas ao longo do processo, que deve se estender até julho deste ano. O caso coloca em foco as questões de cuidados médicos e as condições em que o jogador passou seus últimos dias, enquanto a justiça avalia os responsáveis pela sua morte.