Em janeiro de 2018, a cidade de Fortaleza foi abalada pela chacina das Cajazeiras, um massacre ocorrido na casa de shows Forró do Gago, onde 14 pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas. O crime, que ocorreu durante um ataque de uma facção criminosa contra um grupo rival, gerou grande comoção nacional e internacional. A investigação revelou que o ataque foi motivado pela disputa territorial entre facções, com o objetivo de dominar a área e traficar drogas. O Forró do Gago, que estava no bairro Cajazeiras, foi escolhido por ser considerado um local vulnerável.
No dia 13 de março de 2025, teve início o julgamento de um dos acusados, identificado como Ednardo dos Santos Lima, que é apontado como uma das lideranças da facção envolvida no crime. Ele é acusado de homicídios qualificados, tentativa de homicídio e de integrar uma organização criminosa. Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas pelo massacre, e o caso, que possui mais de seis mil páginas, é considerado de alta complexidade. A Justiça já começou a processar os réus, com a expectativa de que outros envolvidos também sejam levados a julgamento nos próximos meses.
O ataque aconteceu de forma brutal, com os criminosos disparando tiros aleatórios contra as pessoas presentes no local. As vítimas, em sua maioria, estavam no momento errado e no lugar errado, já que os disparos não fizeram distinção entre alvos. A ação criminosa, motivada pela disputa entre facções, resultou em diversas mortes e feridos, e a casa de shows foi fechada após o ocorrido. Os principais responsáveis pela chacina foram identificados e processados, com alguns já presos e outros em processo judicial. O caso ainda gera repercussão na sociedade e segue sendo um marco na violência urbana no Ceará.