Uma juíza federal dos Estados Unidos, Amy Berman Jackson, determinou que a demissão de Hampton Dellinger do cargo de chefe do Escritório do Conselho Especial foi ilegal. A decisão, tomada no dia 1º de março de 2025, assegura que Dellinger, nomeado pelo presidente Joe Biden em 2024, permaneça no posto. A juíza argumentou que a demissão de Dellinger por parte do presidente Donald Trump enfraqueceria a independência da agência e permitiria o assédio a funcionários do Executivo para fins partidários.
A decisão de Jackson destaca a importância da proteção aos denunciantes e à integridade do serviço público, ressaltando que o trabalho do Conselho Especial é justamente evitar represálias e tratamentos ilegais a funcionários federais. A juíza criticou a tentativa de silenciar o chefe da agência, apontando que isso seria irônico considerando a função protetiva que a entidade exerce.
Os advogados de Trump alegaram que a decisão representaria uma ameaça à autoridade do presidente, mas Jackson defendeu que essa medida não prejudica a autonomia presidencial. Ela afirmou que o Conselho Especial, como a única agência chefiada por uma única pessoa, tem um papel diferenciado e essencial no governo. Dellinger expressou gratidão pela decisão judicial e reafirmou seu compromisso em proteger os direitos dos servidores públicos.