Após contrair a Covid-19, Hanna Newman, de 27 anos, foi diagnosticada com uma condição rara chamada alergia ao frio, que afeta sua qualidade de vida de forma significativa. A condição a impede de consumir alimentos gelados, praticar exercícios ao ar livre durante o inverno ou até mesmo ficar em ambientes com ar-condicionado. A alergia se manifestou inicialmente com urticária e inchaços faciais, mas rapidamente evoluiu para problemas respiratórios graves, como o fechamento da garganta.
Antes do diagnóstico, Hanna tinha o hábito de consumir sorvetes e milk-shakes, mas desde 2020, com o agravamento dos sintomas, abandonou essas práticas. Atualmente, qualquer exposição ao frio, como abrir a geladeira ou até suar, pode desencadear reações alérgicas severas, colocando sua saúde em risco. Ela tem enfrentado desafios diários para adaptar sua rotina e controlar os sintomas da condição rara.
Para tentar controlar a doença, Hanna aguarda a aprovação de um tratamento especializado que custa cerca de R$ 45 mil a cada seis semanas, com o apoio do sistema de saúde britânico. Como alternativa, ela se dedica a atividades físicas mais leves, como ioga e dança aeróbica em casa, uma vez que as opções ao ar livre estão descartadas. Embora mantenha o entusiasmo pelo trabalho com crianças, ela sente falta de sua antiga energia e das atividades mais dinâmicas que costumava realizar.