Durante uma partida da Libertadores sub-20, um jogador foi vítima de agressão racial nas arquibancadas, sendo alvo de insultos por parte de um torcedor. Apesar de relatar o ocorrido para árbitros e policiais no campo, ele afirmou não ter recebido a resposta esperada, sendo apenas orientado a deixar o jogo. Em entrevista emocionada, o atacante criticou a falta de ação por parte das autoridades e das entidades responsáveis, como a CBF e a Conmebol, destacando que as promessas de mudanças são insuficientes e que apenas sanções mais rigorosas, como a exclusão de clubes dos torneios, trariam resultados efetivos.
Após o incidente, o clube adversário foi multado e recebeu uma suspensão parcial de seu estádio. Em resposta, o clube enviou uma carta de desculpas à presidência do time envolvido, se comprometendo a colaborar nas investigações. No entanto, o jogador expressou ceticismo quanto à eficácia dessas medidas, considerando-as apenas gestos simbólicos. Ele afirmou que as entidades do futebol frequentemente fazem promessas de combate ao racismo sem implementar mudanças concretas, o que o leva a questionar a sinceridade das ações.
Inspirado por outros jogadores que se destacam na luta contra o racismo, o atacante manifestou seu desejo de continuar combatendo o preconceito no esporte e prometeu ser corajoso ao denunciar novas agressões, caso ocorram. O presidente da FIFA também se manifestou sobre o caso, afirmando que a entidade tomará medidas rigorosas para combater a discriminação e reforçar os programas educacionais contra o racismo, reafirmando o compromisso da FIFA com a erradicação do preconceito no futebol.