Em fevereiro, o Ibovespa apresentou um desempenho misto, com uma queda de 2,6% no mês, apesar do otimismo inicial entre os investidores. Segundo analistas, a percepção sobre os mercados emergentes melhorou gradualmente, o que pode atrair mais investidores para as ações brasileiras. No entanto, o cenário macroeconômico segue sendo monitorado de perto, com expectativas mais positivas do que se imaginava inicialmente.
As corretoras brasileiras prepararam carteiras recomendadas para o mês de março, destacando algumas ações que se mostraram promissoras. O Itaú (ITUB4) se manteve na liderança das preferências, com uma perspectiva de lucro crescente, sustentada pela recuperação dos empréstimos individuais e a queda da inadimplência. Outras ações como JBS (JBSS3), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Suzano (SUZB3) e Eletrobras (ELET6) também figuraram entre as mais recomendadas, com cada uma apresentando um conjunto de fatores positivos que reforçam suas potencialidades de retorno.
A análise de cada ação reflete um otimismo cauteloso, com diferentes fatores macroeconômicos e setoriais sustentando a confiança dos analistas. A JBS, por exemplo, se beneficia da redução nos custos das commodities e do equilíbrio no mercado de proteínas. Já a Petrobras continua atraente devido aos seus custos de extração baixos e alta capacidade de produção, enquanto a Vale destaca-se pelo valuation atraente, com preços abaixo da média histórica. Por fim, a Eletrobras mostra uma política sólida de dividendos e uma gestão financeira eficiente, embora com algumas incertezas no curto prazo devido a questões regulatórias.