O primeiro-ministro de Israel reafirmou a disposição do país em agir militarmente no Líbano contra possíveis ameaças, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (28). O líder destacou que a “equação mudou” e que Israel não tolerará mais ataques, mesmo esporádicos, contra seus assentamentos. A declaração ocorreu após um ataque israelense em Beirute, capital libanesa, pela primeira vez desde o cessar-fogo acordado em novembro com o Hezbollah.
O objetivo da ação, conforme explicado, é garantir o retorno seguro dos moradores do norte de Israel, que deixaram a região devido aos confrontos com o grupo libanês. Repórteres no local relataram explosões e fumaça na área visada. O premiê afirmou que continuará a impor a cessação das hostilidades para assegurar a segurança dos cidadãos.
Enquanto isso, o Hamas afirmou que as negociações para uma trégua em Gaza estão avançando, embora o contexto regional permaneça tenso. A ONU, por sua vez, enfrenta uma redução de 40% no financiamento para ajuda humanitária, agravando os desafios na região. As informações destacam a complexidade do cenário, com ações militares e diplomáticas ocorrendo em paralelo.
