A primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o Hamas terminou no sábado, sem que um novo acordo fosse alcançado. A decisão de Israel de bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que afetou milhares de civis, visa pressionar o Hamas a aceitar uma proposta dos Estados Unidos para estender a trégua. A proposta incluiria a libertação de reféns e a retirada das tropas israelenses de Gaza, mas o Hamas rejeitou as condições, exigindo que a fase dois do acordo fosse mantida conforme acordado inicialmente, com garantias claras sobre a liberação dos prisioneiros palestinos.
Após o fim da fase um do cessar-fogo, o governo israelense afirmou que não permitiria a continuidade da ajuda humanitária sem um acordo para a libertação dos reféns. No entanto, as agências humanitárias destacam a importância da assistência, que continua a ser crucial para a população de Gaza. A situação é delicada, já que a interrupção das entregas não colocou em risco imediato a população, mas as tensões seguem aumentando com novos confrontos.
Com a recusa do Hamas em aceitar os termos para a prorrogação do cessar-fogo, a comunidade internacional foi chamada a intervir e garantir uma solução. A proposta dos EUA, que contemplaria a continuidade da trégua por seis semanas durante o Ramadã e a Páscoa judaica, ainda depende de uma mudança de postura do Hamas. Enquanto isso, a violência continua, com ataques registrados e um número crescente de vítimas. O conflito, que já durava 15 meses, afetou gravemente a região e agravou a situação humanitária.