O ministro de Energia de Israel, Eli Cohen, anunciou a interrupção imediata do fornecimento de eletricidade à Faixa de Gaza, em resposta a ações do grupo Hamas. Essa medida faz parte de uma série de ações israelenses para pressionar o Hamas nas negociações de renovação do cessar-fogo, que têm sido lentas e tensas. Embora a Faixa de Gaza conte com geradores e painéis solares como principais fontes de energia, Israel ainda fornece eletricidade para uma usina de dessalinização, sem possibilidade de transferir energia para outras áreas do enclave.
Além disso, as negociações de paz entre Israel e o Hamas enfrentam obstáculos, com o grupo extremista rejeitando a proposta de Israel para estender o cessar-fogo. O Hamas afirmou que não havia negociações para uma nova etapa do acordo de paz, enquanto o governo israelense aceitou as condições propostas pelos Estados Unidos para uma nova interrupção do conflito. O corte de ajuda humanitária por Israel também foi uma medida adotada, justificando-se pelo término da primeira fase do cessar-fogo.
O acordo de cessar-fogo proposto inclui uma paralisação do conflito até o final do mês de março, durante o mês de jejum muçulmano do Ramadan, e o feriado judeu de Pessach, com a liberação gradual de reféns. No entanto, o Hamas afirmou que continuará com o acordo original, que prevê o fim gradual da guerra. A segunda fase das negociações incluiria a libertação de reféns sobreviventes e a retirada das tropas israelenses da região.