Israel anunciou que os ataques aéreos realizados em Gaza, que resultaram na morte de mais de 400 pessoas, são apenas o início de uma nova ofensiva. O ataque aconteceu após cerca de dois meses de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que se acusaram mutuamente de violar a trégua. A violação foi seguida por uma série de bombardeios israelenses, com o governo de Israel justificando os ataques devido à recusa do Hamas em aceitar propostas para prorrogar o cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelense destacou que o país não hesitará em intensificar os ataques, afirmando que, a partir deste momento, qualquer negociação ocorrerá enquanto as hostilidades continuam. As forças israelenses atingiram diversos alvos na Faixa de Gaza, incluindo residências e acampamentos de refugiados. O número de vítimas civis aumentou drasticamente, sendo considerado um dos dias mais mortais do conflito até agora.
A comunidade internacional reagiu ao aumento da violência, com condenações por parte de mediadores como o Egito, o Catar e os Estados Unidos, enquanto a União Europeia expressou pesar pela ruptura do cessar-fogo. A crise humanitária em Gaza foi agravada, com bloqueios no fornecimento de ajuda, e o coordenador de ajuda emergencial da ONU lamentou o fim dos avanços obtidos durante a trégua.