O governo de Israel anunciou no último domingo a imposição de um bloqueio à Faixa de Gaza como medida de pressão sobre o Hamas. O objetivo é forçar o grupo a aceitar uma mudança no acordo de cessar-fogo que, segundo as autoridades israelenses, teria sido proposto pelo enviado especial dos Estados Unidos. O plano visava estender a primeira fase do cessar-fogo e continuar a liberação de reféns, enquanto adiava a segunda fase, que incluía a retirada das tropas israelenses de Gaza.
Israel suspendeu o fornecimento de ajuda humanitária à região como forma de aumentar a pressão sobre o Hamas, que se recusou a aceitar os termos do plano. O bloqueio tem como foco principal limitar os recursos essenciais que chegam à população local, afetando diretamente a situação humanitária, já tensa devido ao conflito.
A decisão de implementar o bloqueio ocorre em meio a intensas negociações para um possível acordo de cessar-fogo mais amplo. A proposta de modificação do acordo, de acordo com fontes, não só afeta a dinâmica militar, mas também as perspectivas para a liberação de reféns, um tema central nas discussões internacionais sobre a região.