Israel aceitou a proposta do enviado do presidente dos Estados Unidos, Steve Witkoff, para um cessar-fogo temporário em Gaza durante os períodos de Ramadã e Páscoa. A decisão foi anunciada pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, logo após a expiração da primeira fase do acordo de trégua. De acordo com o plano, a libertação de reféns será dividida em duas etapas: no primeiro dia, metade dos reféns, vivos e mortos, será libertada, e os restantes serão liberados após a implementação de um cessar-fogo permanente.
Witkoff sugeriu a extensão do cessar-fogo atual para dar mais tempo às negociações de um acordo mais duradouro. Caso o Hamas concorde com o plano, Israel se compromete a iniciar as negociações imediatamente. O governo israelense afirmou que pode retomar as operações militares após o 42º dia, caso as negociações não avancem de maneira eficaz, acusando o Hamas de violar a trégua.
O cessar-fogo inicial, que começou em janeiro, trouxe uma pausa nas hostilidades após 15 meses de intensos combates, permitindo a troca de reféns e prisioneiros. Embora as negociações sobre um cessar-fogo definitivo ainda estejam em andamento, um acordo formal ainda não foi alcançado. Ambas as partes continuam a trocar acusações sobre o descumprimento das condições estabelecidas no acordo.