O governo dos Estados Unidos anunciou que investigará as políticas de admissão em universidades de destaque na Califórnia, incluindo campi da Universidade da Califórnia em Berkeley, Irvine e Los Angeles, além da Universidade de Stanford. A iniciativa ocorre em meio a críticas do presidente Donald Trump às políticas de diversidade, igualdade e inclusão (DEI) no ensino superior. A investigação se baseia em uma decisão da Suprema Corte de 2023 que proibiu a ação afirmativa baseada em raça, alegando que as admissões devem priorizar mérito individual.
As universidades afetadas afirmaram que ajustaram seus processos de admissão para cumprir a decisão judicial, mantendo compromisso com as obrigações legais. Desde o início do governo Trump, várias instituições de ensino fecharam departamentos ligados à diversidade, revisaram comunicações e demitiram funcionários vinculados a essas iniciativas. A procuradora-geral do país destacou que o objetivo é garantir que os estudantes sejam avaliados por seu trabalho, intelecto e caráter, não por características como cor da pele.
O debate reflete uma polarização mais ampla sobre o papel da diversidade na educação. Enquanto defensores argumentam que políticas inclusivas corrigem desigualdades históricas, críticos as veem como discriminatórias. A investigação pode redefinir os critérios de admissão em algumas das universidades mais prestigiadas do mundo, com impactos duradouros no acesso ao ensino superior.