Os índices futuros dos EUA iniciam a semana em queda, impulsionados por preocupações com a saúde da economia norte-americana. Fatores como o aumento das tarifas sobre parceiros comerciais, a alta na taxa de desemprego e os cortes na força de trabalho federal aumentam os temores de uma desaceleração econômica, afetando o apetite dos investidores por ativos de risco. O mercado de títulos também reflete um aumento no risco de estagnação, com analistas observando uma situação de transição no cenário econômico.
Enquanto isso, os mercados asiáticos apresentaram variações mistas, com destaque para a China, onde a inflação ao consumidor registrou uma queda de 0,7% em fevereiro, entrando em território negativo pela primeira vez em 13 meses. A medida reflete distorções sazonais e pressões deflacionárias no país. Além disso, Pequim anunciou tarifas retaliatórias sobre produtos agrícolas do Canadá, o que agrava as tensões comerciais entre os dois países. Na região, a reação dos investidores aos desenvolvimentos em relação às tarifas de importação de aço e alumínio dos EUA continua a influenciar o comportamento do mercado.
Na Europa, os mercados operam em sua maioria em alta, com destaque para a Alemanha, que se distanciou das políticas de austeridade fiscal. Por outro lado, o mercado de commodities se mantém estável, com os preços do petróleo apresentando pequenas variações devido a preocupações com o impacto das tarifas de importação dos EUA sobre o crescimento global e a demanda por combustíveis. No setor de criptomoedas, o Bitcoin apresenta uma queda de 1,63%, atingindo US$ 81.318,00.