A Igreja da Ordem Terceira do Carmo, localizada em São Paulo, identificou sete peças sacras furtadas, entre elas mantos litúrgicos e uma imagem de Nossa Senhora do Rosário. As obras foram recuperadas após uma operação da Polícia Civil, que encontrou os objetos na residência de um ex-decorador da igreja. O furto envolveu itens de grande valor histórico e religioso, e a cruz de prata maciça, que desapareceu inicialmente e motivou a investigação, ainda não foi localizada. A ação aconteceu no final de janeiro, e o suspeito é investigado pela polícia por furtos em outras igrejas da cidade.
As obras apreendidas incluem peças que remontam ao período colonial brasileiro, com influências artísticas de outras regiões da América Latina, como o Peru e o Equador. Especialistas em arte sacra destacaram a importância histórica dessas peças, que podem ter um alto valor no mercado ilegal. A Polícia Civil, com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segue investigando o caso, enquanto a Igreja da Ordem Terceira do Carmo afirma que todas as medidas legais estão sendo tomadas.
A igreja, fundada em 1594 pelos Carmelitas, é um importante patrimônio histórico e cultural de São Paulo. Sua arquitetura colonial brasileira é um marco da história da cidade, e as obras sacras que adornam o local são um reflexo dessa riqueza cultural. A instituição foi tombada pelo governo de São Paulo em 2021, e seu cuidado com o patrimônio é uma das suas maiores preocupações. O caso do furto das peças sacras continua sendo acompanhado pelas autoridades, que buscam localizar todos os itens desaparecidos e esclarecer as circunstâncias do crime.
