O Ibovespa estendeu sua série de ganhos pela quinta sessão consecutiva, com alta de 0,49%, fechando aos 131.474,73 pontos, o maior nível desde outubro do ano passado. Mesmo com a queda dos índices nos Estados Unidos, o índice brasileiro manteve-se em alta, beneficiado pelo desempenho positivo de grandes empresas como Vale e Petrobras. No entanto, o comportamento das blue chips foi misto, com destaque para JBS, que teve uma forte alta de 17,89%, impulsionada pelo anúncio de um acordo com o BNDESPar relacionado à listagem da empresa em Nova York.
No lado negativo do índice, CVC, B3 e Vamos apresentaram quedas significativas. O mercado brasileiro seguiu em uma tendência de valorização no mês, com o Ibovespa acumulando uma alta de 7,06% até o momento, e uma valorização de 9,30% no ano. A liquidez no pregão ficou em R$ 21,3 bilhões, enquanto os investidores mostraram otimismo em relação a uma possível flexibilização da política monetária no Brasil, apesar da expectativa de um aumento na Selic na próxima reunião do Copom.
Internacionalmente, o dia foi marcado pela cautela nos mercados, com as bolsas dos EUA fechando em queda devido à expectativa em torno da decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros. Enquanto isso, na Europa e Ásia, as negociações de paz entre a Rússia e os EUA e a aprovação de um pacote fiscal alemão trouxeram uma visão mais positiva para os mercados. O mercado aguarda os próximos passos das autoridades monetárias, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, para avaliar a continuidade das políticas econômicas nos próximos meses.