A região de Campinas está enfrentando uma grave crise na rede hospitalar, com os hospitais de referência, como o HC da Unicamp e o Hospital Estadual de Sumaré, registrando superlotação significativa. As unidades estão sobrecarregadas, com centenas de pacientes aguardando em corredores devido à falta de leitos disponíveis. A situação é crítica, especialmente para os pacientes mais idosos, que enfrentam dificuldades em ser acomodados adequadamente. O Departamento Regional de Saúde está buscando alternativas para aliviar a pressão, incluindo a ampliação de leitos nas instituições da região.
A medida tomada pelas unidades de saúde, solicitando que o Samu, o Corpo de Bombeiros e a Central Estadual de Regulação de Vagas interrompam o envio de novos pacientes, reflete a escassez de recursos e a falta de espaço físico para acomodar mais pessoas. Além disso, a ocupação dos leitos está acima dos níveis recomendados, o que tem gerado sobrecarga nas equipes e nos equipamentos médicos. Mesmo com a pressão sobre as unidades, não houve até o momento interrupção dos atendimentos ou cancelamento de cirurgias eletivas, mas o atendimento tem sido desafiador.
O aumento na demanda por serviços de saúde é resultado de diversos fatores, incluindo o crescimento do número de pacientes com quadros mais graves e a diminuição de pessoas com planos de saúde. A Prefeitura de Campinas está em diálogo com o governo estadual para buscar soluções, como a abertura de novos leitos e a implantação de unidades de saúde adicionais, como o Hospital Metropolitano. Apesar da alta ocupação, a Secretaria Municipal de Saúde garante que todos os pacientes estão sendo atendidos, com a rotatividade de leitos sendo monitorada constantemente.