Em janeiro deste ano, um homem foi preso após matar a companheira por asfixia na frente de um de seus filhos, em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. O crime ocorreu no bairro Barro Preto, e a vítima, uma mulher de 32 anos, foi assassinada após um desentendimento com o suspeito, que mantinha um relacionamento com ela há quatro meses. De acordo com o Ministério Público do Ceará, o crime se configura como feminicídio, agravado pelo fato de a vítima ser mãe de uma criança com deficiência.
O acusado fugiu do local do crime, levando pertences da vítima, mas foi localizado pela Polícia Militar em Maracanaú. Durante a abordagem, foi encontrada com ele uma porção de maconha, o celular da vítima e um cartão de débito. Em sua confissão, o homem indicou o local onde escondeu mais drogas e os policiais apreenderam 49 gramas de maconha. Além disso, em sua residência, foram encontrados objetos pessoais da vítima, como um short e uma camisa sujos de sangue.
O suspeito, que está preso preventivamente desde o crime, pode ser condenado a até 60 anos de prisão. As testemunhas relataram que o homem já havia cometido agressões físicas e psicológicas contra a vítima anteriormente. O caso foi registrado como feminicídio e tráfico de drogas, com a polícia conduzindo as investigações. A gravidade do crime é reforçada pela recente legislação que endurece as penas em casos de feminicídio.